Por Bia A. Porto
Resenha crítica do longa Contos da Selva
(Cuentos de la selva)
Argentina, 2010, 76min.
Direção: Liliana Romero e Norman Ruiz
Sessões:
Dia 1º de outubro, sexta-feira, 9h
Dia 05 de outubro, terça-feira, 14h15
Ambas na sala 1 do Espaço de Cinema (rua Voluntários da Pátria, 35, Botafogo)
Faixa etária indicada: a partir de 5 anos.
A vida na selva está ficando mais difícil. As árvores estão morrendo e, sem árvores, a água também está acabando. Não tem nem uma sombra para abrigar os animais, que estão fugindo. O Quatí, sem ter para onde ir, vai parar em um acampamento de trabalhadores de uma construção onde conhece o menino Tomy, de oito anos. Depois do estranhamento do primeiro encontro, os dois ficam amigos. Mas não é amizade que nem de princesa de filme da Disney, ou de Dr. Dolittle, que conseguem falar a mesma língua que os bichos. É só com a sensibilidade mesmo que Tomy ajuda o Quati e os outros animais a enfrentar a misteriosa “fera” que está derrubando a floresta.
A história é baseada em contos infantis do uruguaio Horacio Quiroga (1878 – 1937). O escritor ficou famoso por se dedicar a temas fantásticos e de suspense, sendo comparado ao americano Edgar Allan Poe, e por inspirar-se na selva da província argentina de Misiones, onde passou parte da vida. No caso do filme, o medo vem com aparição da figura da “fera”, que na verdade é uma máquina mirabolante e destruidora.
A animação computadorizada em 2D é caprichada, tem um encanto de ilustração de livro da minha infância. Cenários exuberantes e bichos com estampas pouco realistas, o que dá textura à imagem. Os ângulos e movimentos de câmera conferem emoção e beleza aos quadros. Assistir Contos da Selva faz bem pra vista!
Informações:
Curta de abertura:
Endereço: Rua Voluntários da Pátria, 35, Botafogo
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